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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sem enrolação #1

Hoje decidi começar a escrever o que vem à minha cabeça, acontecimentos do cotidiano que, por mais simples que pareçam, são extremamente marcantes na nossa vida. 

Ressaltando que não quero concorrer com a nossa menina de ouro, a Pri, apenas quero expressar o que penso aqui =D

Cordãozinho do ônibus


Sabe aqueles cordõeszinhos que têm nos ônibus para dar o sinal de parada? Pois é, sofri muito com eles na infância. Quando somos moleques, a curiosidade é enorme e quando eu andava de busão, meu sonho era poder puxar aquela corda para o ônibus parar.
Eu sei, eu sei... é idiota, mas fazer o quê? Eu queria né.
Enfim, quando eu via as pessoas puxando aquilo, me dava uma inveja tão grande e ao mesmo tempo eu pensava: "Se eu não posso alcançar nem o maldito cordão, qual a minha utilidade na sociedade?" 
Isso para uma criança de 10 anos é traumatizante, vendo as pessoas fazerem uma coisa que ela não pode fazer, ao ponto de ser marcante na vida dela.
Eu ficava tão feliz quando meu pai me levantava para puxar que eu não continha a alegria e me sentia bem mais útil.

Vocês podem perguntar porque simplesmente não apertava o botão? 
E eu digo:

As limitações existem para serem quebradas e eu vivo para quebrá-las.

1 milhões de comentários:

Nathan Freitas disse...

É vero: quando somos crianças temos a tendência a nos interessar aquilo que os adultos fazem frequentemente e nem se importam mais. A criança tem uma perspectiva diferente do mundo: tudo pra ela é estranho (novo) e muitas vezes intrigantes. No caso do cordão de parada do ônibus, a questão é a sensação de poder que está implícito aí. Você puxa um cordão e o ônibus para pra você. Certo que como foi dito "pode parecer idiota", mas é isso aí. Como dito, as crianças tem uma perspectiva diferente de mundo. ; )